Ela não é apenas mais um elemento — ela é o catalisador que potencializa cada aspecto do seu negócio.

Mesmo as melhores estratégias e os melhores profissionais podem se tornar medianos ou até mesmo falhar se a cultura não estiver alinhada para transformar potencial em desempenho real.

Por que algumas empresas crescem e prosperam, enquanto outras não?

Crescimento. Essa é a equação que todas as empresas buscam resolver. Muitas vezes, acreditamos que os elementos-chave para isso são claros: uma proposta de valor forte, uma estratégia bem definida, capital suficiente e as pessoas certas. Mas há um fator multiplicador que transforma o potencial em realidade: a cultura.

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Cultura é o padrão visível e invisível de práticas, suposições e crenças que moldam a maneira como as pessoas percebem, pensam, e reagem às situações dentro da empresa. Ela se manifesta nos detalhes não ditos, nos rituais cotidianos, nas histórias que são contadas, e nas regras que estão e que principalmente não estão escritas. E acaba regendo o comportamento de cada colaborador, quando ninguém está olhando. Ela é o resultado de anos de interações, decisões, e adaptações, e define não apenas o que uma organização faz, mas como ela faz e por que faz dessa maneira.



Por isso, nós acreditamos que a cultura é a sua principal arma de crescimento.

Ela molda times fortes, através de um ambiente que promove valores compartilhados, normas comportamentais e objetivos comuns. Fornece o contexto no qual os membros da equipe podem colaborar efetivamente, comunicar-se de maneira aberta e apoiar-se mutuamente, facilitando assim a confiança, o comprometimento e o alinhamento necessários para a performance.
 

Esse time, por sua vez, cria e opera processos e tecnologias de forma eficaz. Isso permite a entrega de bons produtos, serviços e experiências, que deixam os clientes satisfeitos e, consequentemente, geram os resultados financeiros que impulsionam o crescimento. Tente imaginar uma cultura fraca na base e toda a cadeia de consequências que ela pode gerar. Sem solidez, toda a pirâmide pode desmoronar.


Nada novo para você até aqui, a gente sabe.

E é aí que mora o problema.

A importância desse ativo é indiscutível: líderes de sucesso exaltam a cultura, atribuindo a ela o sucesso de suas organizações, podcasts debatem amplamente o tema e a literatura é vasta. Ela é frequentemente vista como um elemento central na narrativa de empresas bem-sucedidas e que chegaram lá. 


Falar sobre cultura é fácil. Mas implementá-la de forma que faça a diferença, esse é o real desafio. Sua natureza multifacetada e multidimensional, somada a uma certa intangibilidade, a transforma em um elemento subjetivo difícil de entender e mensurar. 


E muitas empresas se encontram estagnadas nesse ponto. Sabem que cultura é importante, mas não sabem como torná-la uma vantagem competitiva real.

E é por isso que somos obcecados por decodificar cultura, desde o nosso dia 1. 


Desde o início, nossa missão tem sido clara: decodificar a cultura organizacional e transformá-la em algo tangível, mensurável e gerenciável. Por isso, nos dedicamos a entender profundamente como as engrenagens da cultura se movem, como os comportamentos se formam, e como os valores são colocados em prática no dia a dia.


Essa tese que você está lendo é um dos frutos desse processo. É o resultado da nossa obsessão por entender profundamente como as culturas funcionam e como podemos ajudar empresas a prosperar por meio delas.



O que, talvez, ninguém te conte é que o sistema "come" a cultura no almoço.

É verdade: a cultura "come" a estratégia no café da manhã. Mas ela definitivamente é subordinada ao sistema de funcionamento da sua empresa.

Sua empresa possui um software oculto, mais importante que o seu ERP. Trata-se do conjunto de práticas de gestão, artefatos, ferramentas, processos e crenças que atuam como a base sobre a qual o trabalho diário se desenvolve. E é esse motor que determina os traços culturais da sua empresa e os resultados que ela irá gerar.

Esse é o Modelo de Operação da sua empresa. Ele molda a forma como cada pessoa da organização se comporta. E, então, molda o time. E, por fim, toda a empresa.


Conheça o (Feedback) Loop de Cultura.

O Modelo de Operação, ou seja, a forma como as coisas são feitas, cria as experiências diárias que os colaboradores vivenciam, moldando a sua percepção sobre a empresa. E essas percepções não ficam apenas na mente dos colaboradores; elas se transformam em crenças que guiam suas ações.


Essas ações não são aleatórias. Elas são padrões de comportamento que, quando se repetem, se cristalizam e se tornam a cultura da sua empresa. Mas isso não é o fim. A cultura formada retroalimenta o sistema, afetando novamente o modelo de operação. E assim o ciclo se perpetua.


Esse é o Loop de Cultura. Um ciclo contínuo onde cada elemento influencia o outro. E é por causa dele que muitas vezes mudanças são sabotadas, se tem a percepção que as coisas são sempre do mesmo jeito e nada muda e que a ação diária muitas vezes está distante das aspirações de quem comanda o negócio.

Um gestor, quando em contato com duas culturas diferentes:

O gestor entra em uma empresa com práticas sólidas de reuniões mensais, onde precisa apresentar e defender suas entregas. Os resultados são monitorados e avaliados com foco em mensuração.

O gestor entra em uma empresa desorganizada, sem práticas para avaliar resultados, onde as demandas se acumulam sem priorização e o valor está em "parecer ocupado". As decisões são tomadas de maneira informal.

LOOP CULTURAL:
As experiências moldam o gestor para valorizar a disciplina, a responsabilidade e a prestação de contas. Ele precisa manter organização e clareza constantes, o que o torna mais analítico, atento aos detalhes e orientado ao resultado. Isso aumenta as chances de a empresa executar sua estratégia e crescer de forma sustentável.

LOOP CULTURAL:
As experiências e percepções podem o levar a agir de forma mais reativa e adaptável às mudanças constantes e à falta de clareza nas demandas. Ele pode priorizar a sobrevivência diária, em vez de estratégias de longo prazo, e focar mais em parecer produtivo do que em entregar resultados concretos.

Um só traço cultural negativo e um só gestor.

Agora imagine o impacto desse traço em todos os colaboradores.

E imagine o impacto de diversos traços negativos em todos os colaboradores.



Quer moldar um traço cultural? Concentre-se nos comportamentos.

Para moldar sua cultura e alcançar alto desempenho, concentre-se em injetar novos comportamentos no seu modelo de operação. As empresas que você mais admira alinham comportamentos coletivos à sua estratégia. Você também deveria fazê-lo.

Agora, quer construir uma cultura forte? PENSE NELA como Sistema Operacional (OS) - um produto.

Pense na cultura da sua empresa como um sistema operacional. Assim como o sistema operacional de um computador controla e organiza cada função e interação dentro da máquina, a cultura da sua empresa faz o mesmo com as pessoas e processos. Toda empresa tem seu próprio OS, seu próprio conjunto de aspectos de ser e fazer as coisas: nubankOS, itaúOS, amazonOS, americanasOS.

Rodar sua empresa com uma cultura desatualizada é como operar com um sistema operacional antigo: lento, ineficiente e incapaz de acompanhar as exigências modernas. Em contraste, uma cultura moderna é como um sistema atualizado — ágil, adaptável e propício à inovação. Ao manter sua cultura otimizada e atualizada, você cria um ambiente onde os colaboradores se sentem capacitados a experimentar novas ideias, colaborar efetivamente e desempenhar em níveis elevados.

Se você deseja melhores resultados, otimize esse "software" cultural. Cada processo, cada interação e cada decisão precisam estar alinhados a uma lógica que promova os comportamentos desejados. Trate a cultura como você trataria um produto: em constante desenvolvimento, com atualizações, melhorias e correções de bugs.

Então, imagine-a como um OS composto por 'módulos'. Esses módulos são dimensões essenciais da cultura, que funcionam como blocos estruturais, influenciando a forma como as pessoas trabalham, tomam decisões e interagem. Cada módulo é interligado, e juntos criam o ambiente onde os comportamentos e percepções dos colaboradores se formam.


Mas defina os módulos não para construir qualquer OS, mas sim um moderno, atualizado para os dias atuais e que suporte uma cultura de crescimento. Um que fomente performance, cuidado com as pessoas, empreendedorismo, comunicação aberta, foco no cliente, aprendizado contínuo e adaptabilidade. Um sistema que seja robusto, mas flexível; estruturado, mas ágil; e que equilibre a dinâmica entre resultado e inovação.

PASSO 1

Defina os módulos da sua cultura

O próximo passo é desenvolver funcionalidades dentro desses módulos. Assim como um aplicativo só tem valor pelo conjunto de funcionalidades, o mesmo acontece com sua cultura.


As features são práticas culturais específicas — como funcionalidades do sistema que podem ser ajustadas e otimizadas para criar experiências desejadas. Elas variam desde rituais diários, como reuniões ou ciclos de feedback, até programas como concursos de inovação e sistemas de reconhecimento. Cada feature é projetada para reforçar o comportamento desejado, movendo o sistema, garantindo que cada módulo funcione de forma coerente.

E então desenvolva features em cada uma desses módulos

PASSO 2

Evolução contínua: um roadmap de cultura

Moldar sua cultura não é um projeto com prazo de entrega ou uma tarefa que, uma vez concluída, pode ser arquivada. Cultura é um produto em constante evolução, sem fim definido.


Ela evolui à medida que a empresa cresce, enfrenta novos desafios, adota novas tecnologias e contrata novas pessoas. Manter a cultura alinhada aos seus objetivos estratégicos significa tratá-la como um produto que está sempre sendo iterado — testando novas features, ajustando práticas, revisando comportamentos e refinando a maneira como você opera. O compromisso não é apenas construir a cultura certa, mas mantê-la viva, relevante e em constante evolução.

PASSO 3

Cultura-as-a-service, gerenciada como um sistema.

  • Ver a cultura como um sistema operacional modular dá à empresa a habilidade de gerenciar seus valores e comportamentos de forma concreta, ajudando a criar uma base mais sólida para as decisões e ações diárias.


  • Ao visualizá-la de maneira clara e acessível, todos os envolvidos conseguem entendê-la melhor, o que reduz a ambiguidade e facilita a participação de todos. Essa abordagem mais lúdica e interativa a torna algo mais fácil de assimilar e seguir.

  • Com essa perspectiva, é possível mensurá-la de forma mais precisa, observando o impacto de cada módulo no comportamento e ajustando conforme necessário para manter tudo alinhado com o que a empresa precisa alcançar.


  • Depois de definir os módulos e funcionalidades, o próximo passo é alinhar a liderança e criar um processo contínuo de revisão e ajustes para garantir que a cultura permaneça relevante e capaz de apoiar os objetivos da organização à medida que ela evolui.

E assim, com uma cultura operando como um sistema modular, você destrava o verdadeiro potencial de uma empresa: a capacidade de se adaptar, crescer e prosperar em qualquer cenário.


Entre em contato e descubra como a BOOM pode te ajudar a construir essa jornada.

Construa uma cultura que encante e potencialize seus colaboradores. E seu desempenho também.

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